
A ideia é barrar candidatos que tenham condenação criminal em segunda instância, ou seja, em grau de recurso, por uma decisão colegiada. Ficariam sem a legenda do PPS aqueles que cometeram crimes contra a administração pública, o patrimônio – público ou privado – e também os que incorreram em qualquer artigo do Código Penal. A Executiva analisará a proposta a partir da 14 horas desta sexta-feira, em reunião no hotel San Marco, em Brasília.
Manobras governistas
Freire afirmou que “essa é a forma de o PPS tomar uma decisão que a sociedade quer ver adotada na política, já que a base governista na Câmara não deixou que a matéria fosse votada nesta quarta-feira, empurrando o projeto para ‘as calendas’”. O presidente do partido, candidato a deputado federal por São Paulo, informou que os diretórios estaduais é que se responsabilizarão pelo levantamento da situação jurídica daqueles que se interessarem por pleitear cargos com a legenda do PPS. Só depois dessa pesquisa seus nomes irão às convenções.Sobre a campanha deste ano, Freire disse que “é tempo de debater com a sociedade, sem nenhuma restrição, a não ser a proibição absoluta de uso da máquina administrativa e do dinheiro público”.
Para ele, universidades, veículos de comunicação, órgãos representativos de classe e de toda a cidadania devem debater com todos os candidatos a presidente, governador, senador e deputado para conhecer o que eles pensam e quais propostas apresentam.“A desincompatibilização definiu quais são os candidatos; era o que faltava; agora é o momento de dizerem o que pensam, e de o fazerem com liberdade”, disse Freire. “Limitar o debate é prejudicar a cidadania e a democracia”.
Por: Valéria de Oliveira
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